31 de mar. de 2008

Novo método de detecção e vigilância de vetores do vírus da dengue é testado

Pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Secretaria de Saúde do Recife e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um novo método de detecção do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) e avaliaram seu uso em diferentes áreas urbanas do Recife (PE), segunda região a apresentar mais casos de doença no país. A técnica foi desenvolvida a partir da coleta permanente dos ovos do inseto.

O sistema de captura, baseado no modelo tradicional, tem como novidade a adição de um inseticida comercial composto pela bactéria Bacillus thuringienses israelensis (Bti), usado no controle do mosquito da dengue. Os pesquisadores constataram que mesmo com a presença da Bti, as fêmeas depositaram seus ovos e a bactéria funcionou como um larvicida, anulando os riscos dos copos se tornarem locais de desenvolvimento do vetor. Os especialistas acreditam que esta pode ser uma estratégia promissora na detecção e prevenção de vetores de Aedes aegypti. O estudo foi publicado na edição 103 da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

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28 de mar. de 2008

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Enquanto isso...







Rio terá três hospitais de campanha contra a dengue

Para o secretário Nacional de Atenção à Saúde, José Carvalho de Noronha, essa é a epidemia mais letal que a capital fluminense já enfrentou. "O ministro (da Saúde, José Gomes) Temporão e o Ministério da Defesa pediram que acelerássemos essas medidas porque estamos com um nível de letalidade insuportável", disse Noronha, acrescentando que "já são 50 mortes confirmadas em 30 mil casos de dengue". O número oficial do Estado é de 54 óbitos por dengue de janeiro até anteontem.


Os hospitais de campanha atenderão apenas pacientes encaminhados pelas emergências dos hospitais públicos. "Com isso, esperamos reduzir muito as filas", afirmou o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes. Na Barra da Tijuca, na zona oeste, onde se concentram as taxas de incidência mais altas, a aeronáutica montará um hospital de campanha na sua sede campestre. Os pacientes serão encaminhados pelo Hospital Lourenço Jorge, que fica no mesmo bairro.

Em Nova Iguaçu, os casos suspeitos de dengue do Hospital da Posse irão para o Quartel do Corpo de Bombeiros, onde o atendimento será feito por homens da Marinha. Em Deodoro, na Vila Militar, o Exército montará seu hospital, que será referenciado pelo Hospital Estadual Carlos Chagas.

Outros 500 militares irão se juntar a 1.200 homens do Corpo de Bombeiros no combate ao mosquitos. Eles irão vistoriar residências, acabar com focos e poderão invadir casas abandonadas ou onde não haja autorização do proprietário para a entrada. O governador do Rio, Sergio Cabral Filho, publicou anteontem um decreto no Diário Oficial autorizando, em nome do interesse público, a entrada da Defesa Civil para combater a dengue nas residências, mesmo sem autorização dos moradores. A medida visa principalmente a permitir que os agentes vistoriem imóveis abandonados.

Essas medidas foram anunciadas ontem, logo após a reunião do gabinete de crise - que reúne representantes das três esferas de governo e do Comando Militar do Leste -, criado para enfrentar a epidemia, na sede da Secretaria Estadual de Saúde, no centro do Rio। O secretário municipal de Saúde, Jacob Kliggerman não compareceu. Ele avisou que não conseguiu chegar a tempo porque tinha ido doar sangue para pacientes com suspeita de dengue hemorrágico.

Fonte:Agencia Estado

18 de mar. de 2008

Características do fumante





O artigo “Características psicológicas associadas ao comportamento de fumar tabaco”, de Regina de Cássia Rondina, da Faculdade de Ciências da Saúde/Associação Cultural e Educacional de Garça, Ricardo Gorayeb, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, e Clóvis Botelho, da Universidade Federal de Mato Grosso, apresenta uma revisão da literatura sobre a psicologia do tabagismo, destacando características de personalidade do fumante como um dos obstáculos à cessação do tabagismo. Descreve-se a relação entre tabagismo e personalidade e, a seguir, a relação do tabagismo com os principais transtornos psiquiátricos. Estudos revelam que os fumantes tendem a ser mais extrovertidos, ansiosos, tensos, impulsivos e com mais traços de neuroticismo e psicoticismo, em comparação a ex-fumantes e não- fumantes. A literatura revela, ainda, forte associação entre tabagismo e transtornos mentais, como esquizofrenia e depressão, entre outros.

Jornal Brasileiro de Pneumologia – v. 33 – nº 5 – São Paulo – set./out. 2007

www.revistapesquisa.fapesp.br/scielo/145/pneumologia.htm

14 de mar. de 2008

Médicos retiram tumor de 27 quilos do ovário de uma mulher no Vietnã

Hanói, 14 mar (EFE).- Cirurgiões de um hospital de Hanói extirparam um tumor de 27 quilos em um dos ovários de uma mulher vietnamita.

A paciente, Troung Thi, de 38 anos, tinha descoberto um volume na parte baixa de seu abdômen há oito anos e, embora tenha passado por vários exames, o tumor nunca havia sido detectado, informou hoje a imprensa local.

No dia 5 de março, ela foi hospitalizada com dificuldades para respirar e com o abdômen inchado.

A cirurgia para a retirada do tumor de 27 quilos aconteceu nesta quarta-feira e durou pouco mais de duas horas.

O chefe de Ginecologia do hospital, Nguyen Van Tuyen, assinalou que a paciente, que foi operada através de uma cavidade no abdômen, se recupera normalmente. EFE mat/mh

10 de mar. de 2008

Alto custo de um medicamento de câncer

A recente aprovação do órgão regulador do mercado de alimentos e remédios dos Estados Unidos, o Food and Drug Administration (FDA), do Avastin, um medicamento muito caro que trata casos avançados de câncer de mama, levantou sérias questões para mulheres, seus médicos e para todo o sistema de saúde.
A droga já havia sido aprovada para o tratamento de câncer de cólon e de pulmão, de modo a estender a vida de pacientes em alguns meses. Agora, o FDA concedeu ao Avastin uma “aprovação acelerada” para o uso em casos avançados de câncer de mama, sob fundamentos de um julgamento médico, que revelou que a droga retarda o progresso da doença, mas que não estende de forma significativa a vida dos pacientes.

O estudo mostra que, quando utilizado juntamente com outro remédio de câncer, o Avastin quase dobra a sobrevivência livre de progressão. O medicamento ainda duplica o número de mulheres cujos tumores se contraem se forma significativa.

O Avastin não aumenta a porcentagem de sobrevivência total e causa sérios efeitos colaterais, podendo desencadear talvez meia dúzia de mortes. Isso parece uma modesta base dos estudos médicos para a aprovação do complemento pendente. Há ainda dúvidas se a segurar com dificuldades o progresso do tumor em mais de cinco meses e meio poderia agravar ainda mais os efeitos colaterais tóxicos.

O medicamento já foi prescrito para cerca de 11 mil mulheres norte-americanas com câncer de mama em estado avançado. No entanto, a última aprovação deve aumentar o uso do Avastin entre 43 mil mulheres candidatas ao tratamento. Os custos podem ser gigantescos. A Genentech cobra anualmente cerca de US$ 92 mil de pacientes com câncer de mama. Para mulheres com uma renda familiar anual abaixo de US$ 100 mil, os custos chegam a US$ 55 mil por ano.

A companhia argumenta que o Avastin surgiu após muitos anos de pesquisas muito caras. Ela ainda não reivindica que o medicamento é um custo benefício para o tratamento do câncer em estado avançado, mas acredita que claramente será vantajoso se mostrar eficácia nos estágios iniciais da doença.

O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra negou o pagamento do Avastin para pacientes com câncer de mama. Se este país deseja de fato manter os custos de serviços de saúde sob controle, deve estabelecer um caminho que determine quais os tratamentos mais caros e mais baratos oferecidos. O caso Avastin é apenas um alerta de como isso pode ser difícil.

The New York Times

6 de mar. de 2008

Não Matarás